Este artigo foi enviado por Matias Bongo. Quer partilhar conhecimento com os demais seguidores do MenosFios? Siga os passos.
O processo de inclusão ao crescimento tecnológico teve o seu forte arranque no início dos anos 2000 em que era possível encontrar na capital do país alguns centros de formação , pequenos espaços onde era possível ter acesso a internet (onde as pessoas podiam aderir a redes sociais, fazer o uso de emails, e também procurar por conteúdos académicos on-line) o que de certa forma ajudou e muito no processo de familiarização. Actualmente em 2021 temos melhorias e um sector das TICs bem mais desenvolvido: com infra-estruturas de rede extensíveis a todo território nacional, automação de serviços, tecnologias que nos permitem fazer e-comerce, etc.
Sabendo que estamos no bom caminho e com crescimentos notáveis surge a necessidade de a população nacional corresponder a medida do que até aqui então conseguimos com muito esforço e sacrifício.
Que subsídios são esperados da nossa população face aos investimentos contínuos neste sector?
Espera-se maior envolvimento da população no uso das novas soluções emergentes que estão implementadas (Mobile Money, Internet Banking) que facilitam as actividades comerciais e permitem o pagamento de serviços de forma prática, rápida e segura permitindo assim acautelar as grandes enchentes vivenciadas nos bancos comerciais da nossa Angola. Estando em época de pandemia tornou-se ainda mais necessário o envolvimento do cidadão no uso das TICs a seu favor. Sonho com o dia em que poderemos ver estudantes (no seu todo), vendedores (ambulantes e não só), pequenos empreendedores locais (carpinteiros, alfaiates) associarem os seus trabalhos a com a tecnologia e passarem a usufruir da versatilidade de poder evoluir a ritmo significante.
De forma primordial espera-se que os grandes players do nosso mercado continuem a apostar em campanhas de inclusão tecnológica (criando programas que façam com que o cidadão se sinta motivado a usar as novas tecnologias a seu favor para realização de tarefas laborais e pagamento de serviços domésticos). Apenas uma minoria da população nacional já consegue transacionar em moeda não-física mas com o tempo o objectivo é melhorar e aumentar o número.