O subsídio populacional face ao investimento tecnológico nacional

2085
Este artigo foi enviado por Matias Bongo. Quer partilhar conhecimento com os demais seguidores do MenosFios? Siga os passos.

Distante estão os tempos em que o povo angolano enfrentou dificuldades extremas associadas ao sector tecnológico/telecomunicações. Período este em que uma minoria teve que se adaptar as poucas condições de acesso e manuseamento de tecnologia permitindo assim o acompanhamento da dinâmica social.

O processo de inclusão ao crescimento tecnológico teve o seu forte arranque no início dos anos 2000 em que era possível encontrar na capital do país alguns centros de formação , pequenos espaços onde era possível ter acesso a internet (onde as pessoas podiam aderir a redes sociais, fazer o uso de emails, e também procurar por conteúdos académicos on-line) o que de certa forma ajudou e muito no processo de familiarização. Actualmente em 2021 temos melhorias e um sector das TICs bem mais desenvolvido:  com infra-estruturas de rede extensíveis a todo território nacional, automação de serviços, tecnologias que nos permitem fazer e-comerce, etc.

Sabendo que estamos no bom caminho e com crescimentos notáveis surge a necessidade de a população nacional corresponder a medida do que até aqui então conseguimos com muito esforço e sacrifício.

Que subsídios são esperados da nossa população face aos investimentos contínuos neste sector?

Espera-se maior envolvimento da população no uso das novas soluções emergentes que estão implementadas (Mobile Money, Internet Banking) que facilitam as actividades comerciais e permitem o pagamento de serviços de forma prática, rápida e segura permitindo assim acautelar as grandes enchentes vivenciadas nos bancos comerciais da nossa Angola. Estando em época de pandemia tornou-se ainda mais necessário o envolvimento do cidadão no uso das TICs a seu favor. Sonho com o dia em que poderemos ver estudantes (no seu todo), vendedores (ambulantes e não só), pequenos empreendedores locais (carpinteiros, alfaiates) associarem os seus trabalhos a com a tecnologia e passarem a usufruir da versatilidade de poder evoluir a ritmo significante.

De forma primordial espera-se que os grandes players do nosso mercado continuem a apostar em campanhas de inclusão tecnológica (criando programas que façam com que o cidadão se sinta motivado a usar as novas tecnologias a seu favor para realização de tarefas laborais e pagamento de serviços domésticos).  Apenas uma minoria da população nacional já consegue transacionar em moeda não-física mas com o tempo o objectivo é melhorar e aumentar o número.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui