Já se sabe que a adesão a esta modalidade vai significar que os utilizadores vão receber o ‘visto azul’, semelhante ao que é mostrado nos perfis de contas verificadas de “celebridades, empresas e políticos”. Este sistema de verificação foi lançado em 2009, com o Twitter a ver-se obrigado a ceder à pressão de autenticar as contas de figuras públicas e agências, para assegurar uma maior proteção da opinião pública e da informação.
Além da conta verificada, os utilizadores que aderirem a esta modalidade vão ver metade dos anúncios publicitários e ter a possibilidade de publicar vídeos mais extensos na plataforma, de acordo com o jornal Time. A 5 de novembro, Musk escreveu que os utilizadores de contas verificadas vão perder o visto azul dentro de poucos meses, caso não adiram à nova modalidade. O executivo referiu ainda que as contas que tentem fazer-se passar por outros perfis previamente verificados serão suspensas.
Há ainda dúvidas sobre como vai funcionar o novo processo de verificação e, nos EUA, levantam-se vozes preocupadas com o efeito desta mudança especialmente numa altura de eleições, com jornalistas, cientistas e políticos a demonstrar os receios: “A minha principal preocupação com o novo Twitter Blue é que o visto azul tem sido encarado como um certificado de confiança como ‘verificamos que a pessoa que escreveu é quem afirma ser’ (…) agora estamos a aceitar os seus dólares e a sua palavra”, escreveu Chris Krebs, o ex-diretor da Cybersecurity and Infrastructure Security Agency dos EUA.
O atual serviço Twitter Blue, ainda sem as alterações agora anunciadas, promete “acesso a funcionalidades exclusivas”, como a edição de tuítes e que está disponível nos EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e a Nova Zelândia.