Lembro-me que a alguns anos atrás quando comecei a migrar para o sector das Tecnologias de Informação, ouvia-se que “Os MacBook não apanham vírus”, dando a perceção que o sistema operativo da Apple “macOS” é seguro, mas hoje em dia já no do sector aprendi que nenhum sistema é 100% seguro.
A proteção que o macOS traz aos utilizadores sempre foi tida como acima de toda e qualquer concorrência. Com o aumento de visibilidade que este sistema tem tido, muito mudou e agora está cada vez mais no foco dos hackers. Esse número foi agora materializado e mostra uma evolução perigosa. Esse cenário mudou nos últimos anos e cada vez mais utilizadores olham para esta proposta da Apple como uma alternativa. Isso é positivo no geral, mas abre a porta para um aumento de situações de segurança que podem ser relevantes.
Do que é descrito, o número de hackers aumentou é dez vezes maior do que em 2019, com a maioria dos incidentes tem ocorrido nos últimos 18 meses. É reconhecido que o foco continua no Windows, mas o macOS mostra-se cada vez mais interessante. Explicar este novo fenómeno acaba por ser fácil. É uma combinação do aumento da utilização do macOS em ambientes corporativos, os ganhos potenciais elevados para os hackers e a procura crescente por ferramentas e produtos para macOS. É também certo que esta é uma tendência que irá continuar e até aumentar.
Se por um lado cabe à Apple garantir que as medidas de segurança e proteção estão ativas, há aqui uma atividade que deve ser partilhada. Os utilizadores devem também ser mais conscientes e garantir que os seus sistemas não ficam vulneráveis e que não caem nos ataques mais óbvios, a porta de entrada da maioria dos problemas.