Actualmente já é notável que Angola tem mostrado preocupação no que concerne a assuntos ligado a defesa cibernética, uma prova viva foi a realização do workshop sobre Fraude e Cibersegurança, onde foi garantido que Ciberespaço nacional está cada vez mais seguro.
Angola e Portugal decidiram alargar o acordo militar existente, este novo acordo irá beneficiar o pais nas questões ligadas a ciberdefesa. O ministro da Defesa de Portugal, José Azeredo Lopes, que foi recebido recentemente, em audiência, pelo Presidente da República, João Lourenço, afirmou que as áreas abrangidas pelo antigo acordo, e que tiveram um desempenho positivo, se vão manter e devem ser acrescentadas as áreas de segurança marítima e a ciberdefesa, tendo em conta os novos desafios que se apresentam para os dois países e o mundo.
O mesmo salientou ainda que, “Hoje, na área da defesa nacional, estamos sob desafios que são completamente novos”, disse o ministro, sublinhando que a ciberdefesa é hoje considerada um novo domínio operacional, devido às ameaças mundiais.
Portugal tem um Centro de Ciberdefesa, que funciona no Estado-Maior-General das Forças Armadas, e o Centro Nacional de Cibersegurança, criado no âmbito do Gabinete Nacional de Segurança. Desde 2011, militares portugueses têm participado em exercícios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que integra 29 Estados e, de acordo com os últimos dados, regista mais de 200 milhões de incidentes cibernéticos por dia. Os ciberataques aumentaram 60 por cento de 2015 para 2016.