Treze foram seleccionados para a batalha, apenas 4 voltaram vivos para contar a história. A longa lista dos antivírus seleccionados (e mais escolhidos pelos usuários) é esta:
Avast, AVG, Avira, CA ESET, F-Secure, Kaspersky, McAfee, Microsoft, Norman, Norton, Panda, Trend Micro. Os quatro sobreviventes foram ali destacados: Avast, Kaspersky, McAfee, Trend Micro.
Em que consistia o teste?
Os antivírus deveriam ser capazes de defender sistemas desatualizados contra ataques que exploram vulnerabilidades no XML Core Services(CVE-2012-1889) e no Internet Explorer 8.0 (CVE-2012-1875).
Mais uma vez peço: actualizem os vossos navegadores, por favor!(não resolverá todos os problemas de segurança, mas é um dos passos para a resolução…)
A maior parte dos antivírus saiu-se bem quando tratava-se do protocolo “HTTP”, bloqueando os ataques provenientes dessas duas vulnerabilidades citadas acima. Agora, quando esse ataque fosse feito usando “HTTPS” (ironicamente, um protocolo que providencia ligações mais seguras) a maior parte dos antivírus sucumbia…
Moral da história
Antivírus não são 100% confiáveis, sempre que houver uma vulnerabilidade muito recente, as probabilidades de detecção serão muito baixas, cabendo aos usuários ficarem atentos às anomalias nos seus sistemas.
Por outro lado, fica mais uma vez marcado os nomes “Avast” e “Kaspersky” no mural da fama dos bons antivírus. Assim fica difícil não recomendá-los. O teste foi feito pela empresa de NSS Labs
Se houverem mais dúvidas sobre segurança, não hesitem em debater conosco.
[Via]: IDG Now
Sim senhora. Mais uma vez Kaspersky e Avast a demonstrarem um enorme potencial no que trata a defender o que temos de mais precioso. Fiquei um pouco desiludido com o Norton. Contudo, continua a ser um grande artigo.
Há uns 6 anos que não aconselho o uso do Norton. Sorry.
Obviamente que para segurança há que pensar em AV e Firewall mesmo em ambientes domésticos.
Mas a maior vulnerabilidade está entre o Teclado e a cadeira.
Sábias palavras, podemos ter o software mais avançado do mundo, se o usuário fizer uma “mágica” qualquer, ele não servirá para nada…
Eu já usei a maioria dos antivirus que estão ai…e não aconselho nenhum deles apenas o Avira….e rápido a scanear e é eficiente na eliminação de vírus.
Testei 11 dos que ai estão e o top 4 é : Kaspesky, ESET, Avast, Avira…
Uso o Avast em algumas máquinas, 4 anos sem problemas maiores… mas, como disse o Cláudio, acima, o usuário é a chave para a segurança.
A b*nda do AVG me lixou o computar, reconheço que era inocente mas não o suficiente p/ não actualizar bonitinho (num minuto desses que vão contando 60segundo, perdi meu pc.
1- Não entrava no modo de Segurança.
2- Inicia-lo era impossível, antes de estar no ambiente (reiniciava automaticamente).
3- Muita inocência a mistura e depois de muito tentar, deixei meus trabalhos se perderem na coisa “PC”.
Uso o Avast e cCleaner (até ao momento, é a melhor combinação).
DÚVIDA
1- Como colocar a chave do AVAST PRO
2- Explica mais sobre CVE-2012-1889 e CVE-2012-1875 [terra a terra]
3- Tem como descobrir vulnerabilidades mesmos tendo um antivírus instalado e actualizado?
4- Caso seja possível [dúvida 3], dá para remover a ferro [tipo chegar no arquivo e deletar].
#MenosFios é fixi…
@eCalandula
Bem vindo por aqui Sr. Calandula…
Quanto as perguntas:
1. O Avast agora tem “Avast!Market” ai há uma opção de actualizar para a versão “pro”, por 30 USD por ano…
2. CVE-2012-1889 e CVE-2012-1875 são “vulnerabilidades no Microsoft XML Core Services podem permitir execução remota de código” – segundo a própria Microsoft.
CVE – Common Vulnerabilities and Exposures , é assim que são registadas novas ameaças. 2012 é o ano e 1889 é número da vulnerabilidade, assim há um controle delas.
3. Se entendi a pergunta… sim, mesmo com antivírus podemos ser atacados, basta ser uma ameaça nova, que não esteja registada como ameaça e não se comporte como ameaça… tal como os vírus enviados para o sistema nuclear Iraniano, a uns anos, vírus “teleguiado”.
4. Dá para fazer isso, mas temos de eliminar também o registo (no regedit.exe) senão ele volta a se “regenerar”. Claro que há vírus bem mais complexos, que dificilmente conseguimos apagar “a ferro”.
Mais uma vez, obrigado pelas dúvidas, e espero que tenham sido bem respondidas, senão, pergunta mais, estou por aqui 🙂