De acordo com a Disrupt Africa, a Nigéria é actualmente o líder no comércio electrônico e detém cerca de 40% dos empreendimentos de comércio electrônico em África.
A pesquisa aponta que, embora a África do Sul e o Quénia tenham registado um crescimento considerável no empreendedorismo tecnológico, a Nigéria está à beira do enorme sucesso do comércio electrônico e se tornará o primeiro país africano a fazer o varejo online de forma semelhante aos mercados ocidentais.
A Disrupt Africa descobriu também que, o financiamento de startups de comércio electrônico provou ser inconsistente em todo o continente. Apesar disso, a empresa diz que o espaço africano de comércio electrônico está a crescer a um ritmo excepcional, com o número de startups a entrar no mercado em crescimento acelerado.
O financiamento para as empresas inseridas no ramo de comércio electrônico diminuiu acentuadamente em 2016, de acordo com o comunicado, embora existam sinais de que o interesse dos investidores tenham recuperados novamente em 2017, o financiamento disponível não está bem distribuído, com 90% dos fundos arrecadados para empresas em apenas cinco países ( África do Sul, Nigéria, Quénia, Gana e Tanzânia).
É necessário um maior acesso à tecnologia em África para impulsionar ainda mais o comércio electrônico. Melhor acesso à internet, infraestruturas de banda larga de telecomunicações, acesso a terminais de TI, uma maior acessibilidade de dados (em alguns mercados) pode ajudar a impulsionar o mercado de comércio electrônico no continente.
“Gabriella Mulligan, co-fundadora da Disrupt Africa, disse que a extensão do domínio da Nigéria sobre o cenário africano do comércio electrônico é uma das descobertas mais emocionantes do relatório publicado”.