Namibe. Central Fotovoltaica de Caraculo vai fornecer 25 megawatts de energia limpa

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A Central Fotovoltaica de Caraculo, localizado na província do Namibe, vai fornecer cerca de 25 megawatts (MW) de energia limpa até ao final do ano de 2022.

Essa informação foi revelada pelo director da empresa Saipem, Rui Bastos, onde esclareceu que decorrem nesse momento os trabalhos de instalação de placas fotovoltaicas, que vão servir para transferência de energia.

Estão armazenados 46 mil painéis e já fizemos 220 furos onde iremos pousar os painéis, até Dezembro concluímos a primeira fase, que vai disponibilizar 25 megawatts para reforçar a rede de distribuição”, disse.

O responsável frisou ainda que a Central Fotovoltaica de Caraculo, que emprega 230 trabalhadores, vai aumentar a produção de energias renováveis, contribuindo assin na redução do défice energético em Angola.

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O projecto inovador, que surge na sequência da assinatura de um contrato de Engenharia, Aprovisionamento e Construção (EPC) entre todas partes envolvidas, vem para permitir a redução de consumo de gasóleo para as centrais térmicas, bem como a diminuição das emissões de dióxido de carbono, sem esquecer que o mesmo contempla também a instalação de sistemas de água na localidade do Caraculo, visando o fomento da agricultura, abeberamento do gado e para o consumo humano.

Por outro lado, o governador provincial do Namibe, Archer Mangueira, na visita que fez as obras da central fotovoltaica, destacou a evolução do projecto, que compreende a instalação faseada de uma central fotovoltaica de 50 megawatts, num espaço de 50 hectares.

De informar que a Central Fotovoltaica de Caraculo traz o benefício ambiental específico de  reduzir de forma significativa as emissões de gases de efeito de estufa, num projecto que se enquadra nos objectivos do “Angola Energia 2025”, um plano a longo prazo do Governo que tem como principal objectivo proporcionar à população o acesso a serviços energéticos básicos.

O investimento vai custar cerca de 42 milhões de dólares norte-americanos aos cofres do Estado Angolano, onde a referida central prevê ter um tempo útil de 25 anos, sendo o retorno do financiamento previsto para 10 anos.

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