Parece que esta a tornar-se uma moda em alguns países de África, depois do governo da RDC solicitado às empresas de telecomunicações para bloquear as redes sociais, surgiram ainda relatos de que, o Quénia está com planos de desligar a Internet no dia das eleições.
Agora o sucedido foi em Camarões, recentemente o pais desligou a Internet em algumas regiões, neste corte, foram apenas afectados partes do país que falam a língua inglesa. As duas regiões afectadas, são o Sudoeste e Noroeste, onde tem acontecido muitos protestos contra o governo nos últimos tempos.
Os usuários receberam um aviso do governo um dia antes dos serviços de Internet serem cortados, o Ministério dos Correios e Telecomunicações emitiu uma declaração na qual advertiu os usuários de redes sociais de sanções criminais se “emitirem ou disseminassem informações, inclusive por meio de sistemas de comunicações electrónicas ou tecnologia da informação, sem qualquer evidência“.
Infelizmente até ao momento não houve nenhum comentário oficial sobre a internet desde então (ou quaisquer relatórios credíveis de falhas técnicas) levando muitos a concluir que o bloqueio dos serviços em alguns locais, é parte das tentativas do governo de reprimir a dissidência.
O que as empresas de telefonia móvel dizem acerca do assunto?
No momento das ocorrências, alguns Cameroneses criticaram ou colocaram a culpa nas companhias de telefonia móvel que fornecem os serviços com que muitos acedemm o Internet.
Mas como sabemos, estas empresas podem não ter sido capazes de evitar a interrupção, uma vez que todos eles dependem de infra-estrutura de fibra óptica fornecida por uma empresa estatal, mas nem têm se opor publicamente sobre a interrupção de seus serviços.
Alguns usuários dizem que desde então receberam mensagens referentes ao assunto com a seguinte mensagem: “circunstâncias fora do nosso controle“.
O maior provedor, a MTN Camarões, negou ter violado a privacidade do cliente enviando os textos de advertência do ministério e acrescentou que todos os seus serviços permaneceram acessíveis. Isso foi no dia 15 de Janeiro e desde então não comentou.