No dia 15/10 a comunidade tecnológica recebeu uma notícia triste, morreu o co-fundador da Microsoft, Paul Allen, aos 65 anos nos EUA.
Allen morreu na cidade norte-americana de Seattle, onde nasceu a 21 de Janeiro de 1953. Tal como Bill Gates, dedicou muito do tempo de vida à filantropia, depois de deixar a empresa que ajudou a fundar na década de 1970, mas que abandonou cedo, devido a um outro cancro.
Ele teve um papel importante ao apoiar a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias que envolveu a inteligência artificial, e até ajudou a revitalizar algumas partes de Seattle. O atual CEO da Microsoft, Satya Nadella, disse que aprendeu muito com Allen, e que ele fez contribuições indispensáveis à Microsoft e à indústria da tecnologia.
Paul Allen conheceu o seu futuro sócio, Bill Gates, quando ambos estudavam o ensino médio. Juntamente com alguns outros colegas, eram frequentadores assíduos da sala de informática, um conceito que era uma novidade nos anos 1960. Naquele tempo, ainda não existiam computadores pessoais.
Os jovens passavam horas a aprender programação informática num terminal – a computação propriamente dita era feita por um enorme computador à distância, ao qual a escola pagava o tempo de acesso. Allen era dois anos mais velho do que Gates, mas era este – com a sua convicção de que era sempre a pessoa mais inteligente da sala – quem assumia a posição de liderança, numa relação de forças que se prolongou pelos anos da Microsoft.
Allen e Gates fundaram a Microsoft Corp. em 1975. O grande salto da empresa ocorreu em 1980, quando a IBM decidiu apostar nos computadores pessoais. A IBM pediu então à Microsoft que fornecesse o sistema operacional.
Ao longo de várias décadas, Allen deu mais de dois mil milhões de dólares para uma vasta área de interesses, incluindo a saúde dos oceanos, os sem-abrigo e a promoção da investigação científica.