Moçambique: Universidade Eduardo Mondlane promove Hackathon de programação

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Imagem Ilustrativa

A Universidade Eduardo Mondlane(UEM) fez o lançamento do Hackathon Nacional sobre Deficiência e Inclusão, nessa Terça-Feira(21), que é um concurso de uma maratona de 72 horas de programação com equipas de jovens nacionais.

Segundo o que reporta o Jornal Notícias, o Hackathon tem como objectivo desenvolver soluções inovadoras em resposta aos desafios sobre o acesso a serviços essenciais por parte de pessoas com deficiência, bem como o evento irá decorrer em Maputo de 25 a 28 de Janeiro de 2022, escolhendo como vencedoras três equipas vencedoras, e onde cada uma irá receber 100.000 meticais(883.887 kwanzas).

Falando aos jornalistas presentes na cerimónia de lançamento do Hackathon, Andrea M. Wojnar, representante do Fundo das Nações Unidas para a População(UNFPA), mostrou que o último censo populacional de Moçambique, isto é, em 2017, mostrou que aquele país tem mais de 700 mil pessoas com deficiência. De acordo ainda com representante, esse número inclui adolescentes e jovens, sendo que grande parte vive nas zonas rurais do país, onde os níveis de pobreza são mais elevados, e os serviços de saúde, educação e outros são escassos ou mesmo ausentes.

Andrea M. Wojnar continuo dizendo que actualmente, em todo Moçambique, têm sido desenvolvidas várias estratégias pelos diferentes actores no sentido de promover a participação e o empoderamento das pessoas com deficiência.

estamos entusiasmados em apoiar esta iniciativa porque, por um lado, ajuda a garantir os direitos humanos básicos das pessoas com deficiência através da melhoria do acesso aos serviços sociais e informações essenciais nas aéreas da Educação, Saúde e Justiça e, por outro lado, emprega um perfil centrado no usuário que leva em conta suas exigências, objectivos e níveis de satisfação” reforça Wojnar.

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Na mesma senda, o director do Centro de Informática da UEM, Luís Neves, apoiou os candidatos a encontrarem soluções inovadoras de inclusão para todo o tipo de grupos que sejam relevantes as questões temáticas de Moçambique.

dentro da Universidade temos estudantes com capacidades e fazem partes desses grupos” diz o académico.

De informar que esse Hackathon Nacional sobre Deficiência e Inclusão visa resolver desafios nas aéreas como acesso a serviços essenciais aos jovens, raparigas e mulheres com deficiência; acção humanitária; informações e tecnologias acessíveis na área da saúde.

Por fim, esse mesmo Hackathon é organizado pelo Fundo das Nações Unidas para a População, CIUEM, a Associação Italiana Amini di Raoul Follereau(AIFO) e o Ministério do Género, Criança e Acção Social.

 

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