[Moçambique] Telemóveis afetam qualidade do ensino

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Numa altura em que o Governo Moçambicano se desdobra para melhorar a qualidade de ensino no país, o mais recente relatório da Plataforma da Sociedade Civil (PLASOC) mostrou um aumento abusado de telemóveis nas salas de aulas, prejudicando nas habilidades de leitura e escrita dos alunos.

Para Danilo António Mairosse, Diretor Executivo da PLASOC, diz que “todos nós somos os culpados” pelo uso excessivo dos telefones celulares durante as aulas, bem como a superlotação de salas de aulas, onde algumas turmas, chegam, por exemplo, a serem constituídas por 65 ou 70 alunos e também, a redução do tempo de permanência das crianças nas escolas.

Na circunstância, Danilo Mairosse, desafia o Governo a empreender uma série de medidas, visando inverter este paradigma, com enfoque para as ações de treinamentos regulares aliados ao equipamento de mobiliários escolares.

Então tem que haver um envolvimento ativo dos pais e encarregados de educação para poder pressionar as escolas, pressionar as próprias direções das escolas, assim como, é preciso também, haver capacitações contínuas de professores, porque isso não está a acontecer”, referiu.

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Ainda na sua abordagem, falou da necessidade de melhoria das condições infraestruturais das escolas, pois existem escolas em Moçambique que não têm portas, janelas, algumas com carteiras estragadas e outras sem carteiras.

Durante três meses do projeto “Educação é Nossa Esperança”, que teve o financiamento da Fundação Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil (MASC)  e do Programa de Apoio a Atores Não Estatais (PAANE), abrangeu um total de sete escolas em Manica, nomeadamente: Tabaco, 7 de abril, Nhamadjessa, Fepom, Bengo, Mudzingadzi e Cabeça do Velho.

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