O impacto da Covid-19 deixou lições que ditaram a mudança de abordagens em muitos sectores de atividades no mundo e Moçambique não foi exceção: afinal já é possível estar em determinados lugares sem ser fisicamente e levar informação ou serviços para mais pessoas, ignorando as barreiras geográficas.
O exemplo da implementação destas lições ficou também na ação da Comunidade Académica para o Desenvolvimento da Educação (CADE), que, na sua última edição, exibiu diversas oportunidades para os estudantes, sob ponto de vista de emprego ou bolsas de estudo, conectado com o país e o mundo.
Ademais, é pretensão desta entidade levar a feira “Educa” para outras províncias do país de forma presencial e digital, por forma a abarcar maior número de pessoas, tal como referiu, recentemente, a vice-presidente da CADE, Cleotilde Chivambo.
Oswaldo Petersburgo, Secretário de Estado da Juventude e Emprego, fez uma avaliação positiva da sexta edição da feira estudantil, a medir pelo nível de adesão dos jovens e também de expositores, tendo recordado a responsabilidade que cada um carrega, de fazer o bem e o melhor, em prol da construção da nação.
“É com satisfação que encontramos nesta feira o ecoar da estratégia na qual a educação e tecnologia se abraçam na promoção de emprego, bem como na elevação da empregabilidade dos jovens”, disse.
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Para o Presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas Comiche, a promoção da conferência e feira pela CADE foi uma excelente ocasião para a troca de experiências entre os diferentes atores do sector da educação e empregadores.
Realçou a atuação desta organização em prol da qualidade de vida dos jovens moçambicanos, através de programas do seu empoderamento em projetos de investigação em todo o país, em particular no município de Maputo.
“Julgamos que a CADE coloca a juventude como principal protagonista e beneficiário dos seus projectos, o que coincide com os objetivos do Conselho Municipal de Maputo”, disse Comiche.
A título de exemplo, falou da atenção na formação dos mais jovens, por via do estabelecimento de oficinas em diversas escolas, onde os alunos aprendem a lidar com tecnologias de informação e comunicação, tratar de uma horta, entre outras atividades.
O autarca de Maputo disse que estas ações ocorrem no contexto do programa de hortas escolares, em que se ensina a conservar e proteger a natureza e saber ser, estar e saber fazer como cidadãos moçambicanos e do mundo, por via da educação para o exercício pleno da cidadania.