Menos Fios

Moçambique: Starlink vem para melhorar os serviços de internet no país

O acesso à internet e a expansão da banda larga em Moçambique vai melhorar com a entrada em funcionamento da operadora Starlink, que é especializada mundialmente na prestação de serviços via satélite, informa o Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM).

Segundo Tuaha Mote, Presidente do Conselho da Administração do INCM, os serviços oferecidos pela Starlink vai melhorar definitivamente a conectividade dos cidadãos moçambicanos, no sector das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Para Mote, essa parceria com a empresa americana permitirá o acesso à internet com alta capacidade de fazer dowloand/upload com melhor qualidade e diversas opções.

A instituição tem vindo a trabalhar para garantir a expansão, modernização e diversificação dos serviços de telecomunicações. É perseguido estes objectivos e cientes dos desafios que o país tem para conectar mais cidadãos às tecnologias digitais, que estamos a buscar parcerias, a atrair investimentos, ao nível nacional ou internacional e a SPACEX entra no leque deste esforço “, disse o PCA.

Falando na apresentação da parceria, Tuaha Mote informou ainda que os serviços de satélite vão garantir uma comunicação de emergência em distritos mais isolados, não esquecendo que Moçambique é propenso a catástrofes naturais.

MAIS: Moçambique: Registados 50 mil casos de burlas e fraudes nas telecomunicações em quatro meses

Por outro lado, Ryan Goodnight, Director da Starlink para África, no mesmo evento, agradeceu a INCM pela confiança, rapidez, transparência e eficiência em responder ao pedido formulado pela empresa.

De informar que o tempo relativamente reduzido do processo de atribuição de licenças no sector das Comunicações em Moçambique, que está disponível na carta de serviços do INCM, torna Moçambique no primeiro páis africano a operar os serviços fornecidos por esta entidade, como resultado da sua flexibilidade regulatória.

Uma das grandes apostas da Starlink é fornecer uma banda larga ultra rápida para o continente africano até ao final de 2022, o que permitirá a expansão para um maior número de pessoas e locais, com destaque para as zonas rurais e outras não servidas.

 

Exit mobile version