A segunda edição do Fórum de Governação da Internet aconteceu num momento particular, em que Moçambique celebra 30 anos desde que ficou ligado à internet. Trata-se de um marco histórico que não se dissocia da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), pelo seu contributo direto neste processo.
Manuel Guilherme Júnior, reitor da UEM, disse na sessão de abertura que a instituição por si dirigida celebrou os 30 anos de ligação à internet consciente dos desafios que ainda persistem, relacionados com a promoção de maior inclusão digital e ambiente cibernético inclusivo, com serviços relevantes ao cidadão e de forma segura, assim como a adequação e introdução de novos currículos ajustados às dinâmicas emergentes.
“Para tal, contamos com a colaboração das diversas instituições aqui representadas, pois acreditamos nós que apenas um trabalho de colaboração interinstitucional pode garantir resultados ajustados aos diversos desafios decorrentes deste processo”, disse.
Realçou que o desenvolvimento e aplicação de princípios, normas, regras, procedimentos de tomada de decisão e programas em comum que definem a evolução e o uso da internet no país são um imperativo.
Considera que a segunda edição do Fórum de Governação da Internet em Moçambique, sob o lema “Por uma internet Acessível, Inclusiva, Segura e Resiliente”, afigura-se como oportunidade singular para o aprofundamento do papel da instituição que dirige no contexto dos objetivos inscritos para este evento.
Dentre as contribuições que a Universidade Eduardo Mondlane tem dado no contexto do desenvolvimento desta porção significante do espaço virtual, hoje muito importante para o desenvolvimento das nações, destaca-se, em 1992, a primeira ligação que permitiu conectar Moçambique à rede global, sendo o terceiro país de África a fazê-lo, depois da África do Sul e do Egipto.
“Os primeiros e-mails e website de Moçambique foram também operacionalizados no campus da UEM, com um destaque particular para a inauguração do website”, finalizou.
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