Feima Digital é a mais nova e a primeira galeria de arte digital em Moçambique, que engloba um ciclo de arte contemporânea a nível do país e além de ser um “refúgio” para turistas que não conseguiram visitar a Pérola do Índico nos últimos dois anos, criada por uma empresa de capitais moçambicanos e jovens com interesses na área de tecnologia, arte, cultura e moda.
A plataforma web que foi criada em tempos de pandemia, tem no seu leque artes plásticas, artigos de decoração e moda, esculturas e mais de 100 peças que põem em evidência os materiais utilizados nas obras, como madeira de pau preto e sândalo, missangas, latas, entre outros.
MAIS: Moçambique: Núcleo d’ Arte vai ter o seu acervo digitalizado
Segundo o que foi divulgado, e de forma a acompanhar a evolução do mercado, a galeria está também a preparar a transformação de diversas peças de arte em NFTs, com o objectivo de disponibilizar até ao final do presente ano mais de 1000 na sua plataforma.
“Com este projecto pretendemos diversificar as fontes de receitas dos artistas parceiros e levar Moçambique a outros patamares no mundo da arte”, disse Hélio Macarrala, director do projecto.
“No futuro, as obras que serão compradas na versão NFT também serão enviadas em formato físico, por forma a complementamos toda a experiência dos nossos clientes”, acrescentou o diretor, reforçando que o objetivo é “empoderar a comunidade artística do país e tornar a Feima numa referência africana no mundo da arte”.