[Moçambique] Munícipes de Niassa querem mais ATM no território

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A escassez de caixas de pagamentos automáticas (ATM) na cidade de Lichinga, em Niassa, Moçambique, inquieta os munícipes, face às aglomerações que podem propiciar novas infeções por Covid-19, para além dos transtornos decorrentes de longo tempo nas filas.

Por isso mesmo, pedem aos bancos comerciais o reforço deste equipamento de modo a facilitar a vida das pessoas.

Valéria Caúde disse que os gestores dos bancos comerciais que operam na cidade de Lichinga devem preocupar-se com a prevenção de doenças, em particular a Covid-19, bem assim com a necessidade de bem servir os clientes.

A solução para o efeito, defendeu, passa pelo aumento do número de ATM, sobretudo nos bairros periféricos da urbe.

A cidade de Lichinga conhece nos últimos tempos um crescimento demográfico aceleração, situação que, de acordo com Domingos Sabite, demanda pelo incremento de serviços financeiros, particularmente de ATM para pagamentos de forma célere. Lamentou o facto de os bancos comerciais representados em Lichinga não acompanharem o aumento da procura de serviços.

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Acrescentou que a fraca qualidade do serviço prestado pelos bancos comerciais é notável aquando do pagamento dos salários dos funcionários e agentes do Estado e pensionistas, a partir do dia 15 de cada mês, período em que se observam longas filas junto às ATM.

António Liquela disse que a cidade de Lichinga conta atualmente com cerca de 16 ATM, a maioria dos quais localizados no perímetro da cidade do cimento, para servir uma população estimada em 240 mil habitantes.

Pediu a quem de direito para sensibilizar aos bancos comerciais para instalar mais caixas nos bairros mais populosos, nomeadamente Namacula, Chiuala e Nomba, porque os munícipes ali residentes não teriam razões para se deslocarem ao centro da urbe para levantamento, transferência ou pagamentos.

O aumento do número de ATM em Lichinga é urgente, segundo Niquice Ngozi, justificando que as poucas caixas existentes ficam fora de serviço por longo período, por vários motivos, nomeadamente oscilações no fornecimento de energia elétrica e fraca qualidade do sinal da operadora que fornece o serviço de comunicações.

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