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[Moçambique] Moza Banco vai apostar na digitalização para reforçar a inclusão financeira

O Moza Banco, sendo um dos principais bancos em Moçambique, vai continuar a apostar na promoção na inclusão financeira e na transformação digital no país, segundo o seu Diretor Institucional e de Protocolos, Octávio Muthemba.

Falando em entrevista para a revista KABUM DIGITAL, o responsável informa que o Moza adotou uma estratégia que assenta na democratização do acesso aos seus serviços financeiros, com destaque em uma forte componente tecnológica que também está a nortear a transformação interna do próprio banco.

Sendo assim e tendo em conta os desafios relativos à expansão e simplificação da rede bancária em Moçambique, Octávio Muthemba reforça que o Moza apelou à inovação digital com a implementação de algumas soluções pioneiras no país.

Entre as soluções encontradas inclui-se a implementação de quiosques digitais ou terminais de auto atendimento nas instituições da função pública, em 2015.

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O Serviço Nacional da Migração (SENAM) foi a primeira instituição do Estado ao nível nacional a acolher as quiosques Moza nas suas instalações para o processamento de pagamento dos diversos emolumentos relacionados aos serviços que presta ao público, como emissão e renovação de passaportes, emissão e renovação de DIRE, emissão de vistos, entre outros“, disse.

O responsável salienta ainda que “as quiosques permitem que os utentes possam proceder com pagamento de serviços, por cartão ou numerário, através do uso de uma interface intuitiva sem interação com os funcionários das instituições, evitando longas filas de atendimento e conferindo maior grau de confiabilidade financeira nas transações realizadas com recursos a numerário”.

Por ser o único banco com a maioria do seu capital inteiramente moçambicano, o gestor destaca que o Moza carrega uma responsabilidade ainda maior no concernente à promoção da inclusão financeira, fazendo com que cada vez mais moçambicanos estejam associados ao sistema financeiro.

Octávio Muthemba reforça que o desafio é ainda mais aguçado, visto que atualmente apenas cerca de 30% da população moçambicana é que está bancarizada.

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