O Instituto Nacional de Governo Electrónico (INAGE) foi desafiado a implementar projectos que promovam a aceleração da transformação digital em todo território moçambicano, bem como a maximizar a coordenação de actividades realizadas no país, no sector das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
Esse modo de pensar veio através do Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) Daniel Nivagara, falando na abertura do II Conselho do INAGE, realizado no Distrito de Matutuíne, província de Maputo, capital do país.
O evento de dois dias, e que terminou hoje(17), teve como tema “Governação Electrónica e o Papel das Tecnologias de Informação e Comunicação no Desenvolvimento no País”, e foi realizado com o objectivo de fazer a apreciação dos objectivos e metas a alcançar em cada ano, de modo a avaliar o grau de realização dos programas anuais, periódicos e a execução orçamental, bem como refeletir sobre os desafios e perspectivas de planificação e monitonia de actividades para 2022.
Segundo Daniel Nivagara, esse colóquio ocorre num momento importante para Moçambique, pois o INAGE encontra-se em uma faze de estruturação insitucional, falando propriamente aos instrumentos legais internos, compromissos e oportunidades de novas parcerias.
“O seminário permitirá assegurar o alinhamento estratégico da instituição, consolidação da estrutura orgânica central e suas delegações provinciais, contribuindo, deste modo, para maior capacidade e possibilidade do cumprimento satisfatório dos reais compromissos do sector na área das TIC”, disse o Ministro.
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Ainda no evento, Nivagara exortou o INAGE a promover, de forma contínua e crescente, a modernização administrativa do Estado Moçambicano, visto que isso é um dos principais pressupostos para a melhoria da prestação de serviços ao cidadão.
“Esperamos que esta instituição se afirme cada vez mais e que lidere a implementação de iniciativas do governo electrónico no país, consolide a gestão da plataforma comum de comunicação de dados e de interoperabilidade dos sisrtemas digitais do Estado”, acrescentou o dirigente.
De referir ainda, finaliza o Ministro, é totalmente fundamental que o INAGE estabeleça já um mecanismo de planificação, monitoria e avaliação de actividades, para que possa permitir mensurar as realizações e o alcance das metas propostas e, bem como a possibilidade de captar as transformações sociais que resultam das suas intervenções. Nivagara também desafiou a instituição afecta ao MCTES a formar funcionários públicos, jovens e mulheres em competências digitais para permitir uma rápida integração do país na economia digital e massificar o uso das TIC, no âmbito da inclusão digital.