Decorreu recentemente a edição de 2023 das Olimpíadas Juvenis de Moçambique, um hackathon na qual os jovens são desafiados enfrentaram a criar soluções digitais para melhorar o acesso à saúde e otimizar a manutenção de infraestruturas sanitárias.
Organizado pelo Ministério da Saúde (MISAU) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o evento tecnológico contou com a presença de mais de 181 concorrentes, dos quais 55 foram selecionados numa triagem envolvendo 11 equipes, sendo que dez jovens foram premiados por terem desenvolvido sistemas de computador que melhoram o controle e a manutenção de infraestruturas sanitárias, além de promover a inclusão social de pessoas com deficiência visual.
“A nossa solução tecnológica vai auxiliar o MISAU e a OMS no monitoramento das instituições e unidades sanitárias, melhorando o seu planejamento para reabilitação e manutenção”, disse Michela Tsope, um dos jovens vencedores do evento, expressando o seu orgulho pela boa colocação obtida na criação de um aplicativo que mapeia as unidades sanitárias, avalia as suas condições e determina as prioridades de reabilitação, visando melhorar os serviços de saúde.
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Por sua vez, o representante do grupo “The blessed”, Carlos Monjane, que gerou a tecnologia assistida para pessoas com deficiência visual, disse que esta vai servir de guia para a locomoção deste grupo social, emitindo sinais de alerta ao detetar obstáculos a evitar.
“O nosso objetivo é promover a inclusão social, para haver uma participação igualitária dos deficientes visuais na sociedade”, disse.