Moçambique. Estudantes têm dificuldades para usarem às TIC nas pesquisas

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Um estudo feito pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM) revelou que uma boa parte dos estudantes moçambicanos não dispõe de habilidades para pesquisarem com recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Segundo a investigação daquela instituição do Ensino Superior no país, os estudantes com acesso aos equipamentos digitais não têm competências para operar e manusear as ferramentas, visto que não possuem capacidades para desenvolver pesquisas com recursos às novas tecnologias.

Com o nome de “Tentativas de melhorar os recursos de ensino – pesqueisa através do ensino remoto no ensino superior“, a investigação é de autoria do Docente na Faculdade de Educação da UEM, Adriano Uaciquete, que ainda mostrou que mesmo com estas limitações, os estudantes do país que receberam treinamento podem conseguir fazer pesquisas.

Num país como o nosso(Moçambique), sem grandes recursos em tecnologias, urge desenhar estratégias orientadas para o reforço de pesquisa, através da TIC“, disse o académico.

Por isso, Uaciquete defende a criação de novas políticas de trabalho nas instituições de ensino superior em Moçambique, como a introdução de ensino baseado em pesquisa, investimento na aquisição de equipamentos digitais e respectivos treinamento, de modo a fortalecer o ensino remoto.

Esta pesquisa tem grande vantagem porque enquanto decorra, os objectos da investigação estavam em processo de treinamento“, informou Adriano Uaciquete.

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De informar que essa investigação da UEM abordou como a tecnologia pode reforçar a relação entre o ensino e pesquisa, procurando o desenvolvimento de competências em investigação em um contexto real de sala de aula e abrangeu também estudantes de diferentes níveis de ensino.

Para Adriano Uaciquete, enquanto os países desenvolvidos efectuarem progressos assinaláveis nas TICs, através da adopção de um quadro legislativo adequado e integrado ao seu uso nas universidades, as práticas do ensino superior nos países subdesenvolvidos serão mais arbitrárias e desarticuladas.

Tendo como base esses intervenientes, e para responder as exigências provocadas pela pandemia da Covid-19 as instituições dependiam do ensino “on-line” não orientados aos aobjectivos, finaliza o investigador.

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