Já estão criadas todas as condições para que os estrangeiros que queiram ir para Moçambique, possam requerer vistos de entrada online, com entrada em da plataforma tecnológica eVisa, facilitando assim o turismo, negócios e investimentos por parte dessa classe.
A plataforma é de origem moçambicana e foi criada pelo Executivo local, em resposta a uma das maiores lacunas que o país apresenta ao nível de competitividade internacional.
Segundo o vice-ministro da Economia e Finanças, Amílcar Tivane, a plataforma eVisa permite, através de uma página web (evisa.gov.mz), a obtenção de uma pré-aprovação de vistos a cidadãos estrangeiros nas categorias de turismo e negócios (para participar de reuniões, conferências e pesquisa).
Falando num encontro decorrido no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, que visou abordar assuntos referentes ao Pacote de Medidas de Aceleração Económica (PAE), o vice-ministro informou que os estrangeiros que queiram obter uma pré-aprovação de vistos nas categorias de investimentos e fronteira podem usar esta plataforma.
Consiste numa interface gráfica de fácil utilização onde o visitante estrangeiro pode inserir todas as informações necessárias para o pedido de um visto, através de um formulário com o propósito da visita.
Também é o canal de apresentação da documentação necessária para a emissão do visto, designadamente cópia do passaporte, bilhete de viagens e comprovativo de hospedagem através de carregamento de ficheiros digitais.
Após submissão da informação e da documentação necessária, o Serviço Nacional de Migração (SENAMI) recebe e processa o pedido comunicando a aprovação ou reprovação pela mesma plataforma digital num prazo de cinco dias.
Caso o pedido seja aprovado, o estrangeiro recebe um documento digital de pré-autorização para viajar e apresentar ao oficial do SENAMI no ponto de entrada em Moçambique.
Após o pagamento da taxa na fronteira escolhida, o SENAMI procede à emissão do visto concedendo a entrada no país.
[Errata]: 11/10/2023 – Foi corrigido o título que, que continha o termo VISA ao invés de eVisa.