Moçambique defende celeridade no processo de digitalização nos países africanos

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Os países africanos devem acelerar o processo de digitalização para que o continente participe de forma assinalável na quarta revolução industrial, defendeu o Ministro dos Transportes de Comunicações de Moçambique, Mateus Magala.

Falando na Conferência Lusófona das Ciências de Comunicação e no contexto da celebração dos 45 anos da criação da União Africana de Telecomunicações, Magala avançou que a quarta revolução industrial é caracterizada pela fusão dos meios físicos e digitais de comunicação.

Acrescentou que o sector identificou a digitalização como uma das prioridades na sua atuação, para os próprios anos, ciente do papel dinamizador das telecomunicações no desenvolvimento económico e social do país.

Entretanto, avançou que o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação resultou em grandes transformações nos meios de comunicação, obrigando-os a uma rápida digitalização.

A nossa visão é assumir com proatividade o papel de catalisador no processo da digitalização no país”, indicou.

Disse que em Moçambique, 50% da população tem acesso aos serviços de telecomunicações, mas o uso da internet continua baixo, rondando nos 23%.

“A migração da televisão analógica para digital contínua sendo um enorme desafio para muitos países no continente africano, mas Moçambique atingiu avanços significativos, cujo impacto traduziu-se na expansão do acesso a estes serviços dos 30% da população para cerca de 70”, vincou.

O governante instou aos participantes da conferência a aprofundarem o debate sobre como assegurar que as novas plataformas de comunicação contribuam de forma positiva na disseminação de informação credível e construtiva no quadro da promoção do exercício da cidadania e do desenvolvimento.

A diretora da Cratus, entidade que organizou a conferência, Linda Fernandes, disse, por seu turno, que a comunicação influencia no processo de desenvolvimento dos países, particularmente lusófonos, pelo que o evento vai trazer contribuições para o uso responsável dos meios de comunicação.

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