O principal legado que a pandemia da Covid-19 poderá deixar no sector da educação em Moçambique é o uso de tecnologia havendo, contudo, necessidade de aperfeiçoá-la paser mais abrangente e de qualidade, defendem gestores de instituições de ensino superior.
Os efeitos da doença criaram uma situação inédita no sector da educação no país, bem como no mundo, devido ao encerramento forçado de estabelecimentos de ensino no contexto das medidas restritivas de prevenção da doença.
Para dar continuidade ao processo de ensino e aprendizagem, as instituições de ensino tiveram que se adaptar rapidamente à nova realidade. A situação obrigou os professores a trocar os quadros e os estudantes, as carteiras, pelas telas e aplicativos digitais.
O uso da tecnologia, através das aulas “online”, foi o suporte usado pelas universidades, e não só, para continuar com o ensino e não prejudicar o andamento do calendário escolar.
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Neste modelo, a aula é ministrada pelo professor na sua própria casa e transmitida ao vivo através das tecnologias digitais, para que os alunos consigam acompanhar e participar em tempo real, também nas suas respetivas residências ou em qualquer lugar desde que tenha acesso à internet.
Segundo Elias Majante, Director Pedagógico da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), com a interrupçãp das aulas presenciais, as ferramentas digitais contribuíram para a continuidade do aprendizado.
“Com o suporte do Centro de Informática da UEM e o ensino à distância promove o uso dos recursos digitais, que constituíram uma oportunidade para disseminar e acelerar a sua utilização. Tivemos que aprender algo que nunca foi desenvolvido na nossa instituição e a encarar a tecnologia num prazo muito curto”, explicou.
Majante disse que a falta de domínio no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), no processo de ensino e aprendizagem, constitui um desafio, por isso foi necessário capacitar os doentes e estudantes.
