O investimento em tecnologias de informação em Moçambique é “quase zero”, segundo a Diretora Executiva da FSDMoç, Esselina Macome, falando do contributo da tecnologia para captar investidores para a Bolsa de Valores de Moçambique.
A gestora deu exemplos de países como Uganda e Nigéria em que os investidores são captados através das empresas que usam a tecnologia de informação, tendo adiantado que são poucas as empresas que investem em tecnologias de informação no país.
“A tecnologia pode jogar por dois lados, ou seja, para as próprias empresas, mas também facilitar os investimentos para outras. Em relação às tecnologias de informação em Moçambique, o investimento é quase zero, mas estamos a trabalhar no sentido de colocar as nossas empresas mais apetecíveis”, disse.
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Segundo a 6.Edição do Absa Africa Financial Markets Index aponta que Moçambique é um dos piores países para se investir devido aos altos impostos que também condicionam o desenvolvimento do país. Na opinião da Diretora da Banca Corporativa e de Investimentos do Absa Bank Moçambique, Patrícia Darsam, a recente reforma fiscal, anunciada pelo Governo no âmbito das medidas de aceleração económica, deve impulsionar o desenvolvimento da economia e não só o sector fiscal.
“O investidor interessa-se por aquele imposto que não o afeta diretamente que é o imposto sobre o rendimento que é gerado. Se é um investimento nacional ou estrangeiro que investe na bolsa, este imposto incide sobre esse rendimento é-lhe benéfico, mas não podemos olhar só para a questão desse imposto. A reforma fiscal deve ser algo que possa impulsionar o desenvolvimento da economia, não só no sector financeiro e no mercado de capitais, mas como um todo”, sublinhou.
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