Moçambique: Central Solar de Malindi leva energia limpa para o Quénia

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A Central Solar Malindi da Globeleq tem gerado energia limpa e renovável para a rede nacional queniana, desde o dia 14 de Dezembro de 2021, onde tem abastecido aproximadamente 250.000 clientes residenciais e evitando 44.500 toneladas de emissões equivalentes de  dióxido de carbono anuais, revela o jornal O País Moçambique.

A central eléctrica, que está localizada em Langobaya, distrito de Malindi, Condado de Kilifi, cerca de 120 kms a nordeste de Mombaça, está composta por 157.000 painéis fotovoltaicos, e é uma das primeiras centrais solares à escala do Quénia e a única central de energia renovável localizada na zona costeira de África.

Construída no ano de 2019, a electricidade que está a ser vendida ao Quénia é através de um convénio de 20 anos, com a empresa nacional de distribuição daquele país, Kenya Power.

Segundo ainda o diário moçambicano, o projecto da Central Solar Malindi da Globeleq incluiu também a construção de uma nova subestação Weru de 220 Kv, onde já foi entregue à Kenya Power e faz agora parte da infra-estrutura da rede nacional.

é excitante ver esta central a funcionar. Malindi é a nossa décima central solar fotovoltaica operacional em África e cimenta a nossa posição única como líder na geração solar em larga escala. Obrigado a todos os envolvidos por fazerem parte deste projecto um sucesso e apoiarem os planos para alcançar o net-zero até 2050”, disse Mike Scholey, CEO da Globeleq, a principal empresa de energia independente em África, com a ajuda do Africa Energy Development Corporation (AEDC).

Por outro lado, para Zohab Mawani, Director da AEDC, diz que “a AEDC está satisfeita por o projecto Malindi ter atingido este marco tão importante e estar a contribuir para o fornecimento de electricidade renovável e acessível ao Quénia”.

De informar que o financiamento da Malindi Solar foi organizado pelo  CDC, instituição financeira de desenvolvimento do Reino Unido, como organizador principal, e onde obteve um financiamento de USD 52 milhões, sem esquecer os USD 20 milhões da DEG, que é uma instituição financeira de desenvolvimento alemã.

Sobre a Globeleq, informar que é a empresa líder no desenvolvimento, proprietário e operador da produção de electricidade em África, e onde desde 2002 construiu uma carteira diversificada de centrais eléctricas independentes em todo território africano. A par de Moçambique, a Globeleq possui e opera mais de 1.500 MW em cinco países africanos, onde Angola não consta, com mais de 2.00 MW de projectos de enrgia em desenvolvimento e mais de 270 MW em construção.

 

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