Moçambique adere à plataforma de recolha de dados do Banco Africano de Desenvolvimento

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O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) escolheu Moçambique para aderir a um sistema digital de supervisão de dados conhecidos como projecto RASME (Remote Appraisal Supervision, Monitoring and Evaluation), tornando o sexto país africano a beneficiar-se da ferramenta que melhora a recolha de dados relacionados com os projectos em áreas remotas.

O RASME é um programa do BAD em parceria com a Geo-Enabling do Banco Mundial para a Monitorização e Supervisão das equipas KoBoToolbox. Com a adesão de Moçambique, o programa vai oferecer a recolha de dados digitais a ser utilizado para o projecto RASME, onde baseia-se na plataforma KoBoToolbox, que é uma solução TIC de código aberto desenvolvida por investigadores afiliados à Iniciativa Humanitária de Harvard.

Essa iniciativa utiliza dispositivos móveis e computadores pessoais de modo a permitir ao pessoal do Banco a recolha remota de dados digitais do projecto directamente do campo, isto tudo em tempo real, e onde a crise provocada pelo Covid-19 acentuou a necessidade de ferramentas de recolha de dados à distância.

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A adesão de Moçambique a plataforma foi presenciada pela Ministra da Economia e Finanças do país, Carla Louveira, bem como do gestor nacional do BAD, César Mba Abogo.

A operacionalização da RASME irá reforçar a capacidade de supervisão e monitorização da implementação de projectos e apoiar um processo de toamda de decisão mais eficaz“, disse Carla Louveira.

Segundo ainda o que foi revelado no lançamento oficial, essa implementação do RASME vai ser impulsionada pelo departamento de IT Corporativo do BAD, em parceria com a equipa do Banco Mundial da iniciativa Geo-Enabling for Monitoring and Supervision (GEMS) – Fragility, Conflict, and Violence (FCV) em parceria com a fundação KoBoToolbox.

O Banco Africano de Desenvolvimento está determinado a apoiar a África a reconstruir corajosamente, mas de forma inteligente, prestando maior atenção ao crescimento de qualidade. Isto força o Banco a reiniciar-se constantemente e ainovar para enfrentar os desafios que o continente enfrenta. O RASME faz parte deste reinício, deste espírito de inovação que caracteriza a nossa instituição e que, neste caso, é apoiado pela eficácia deste recurso que temos visto na experiência de outras instituições “, disse Abongo.

De informar que em Novembro de 2021 a RASME de Desenvolvimento Africano foi implantada em cinco países da região da África Central, nomeadamente, Gabão, Camarões, Chade, República Democrática do Congo (RDC) e República Centro-Africana.

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