O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), pediu explicações à operadora UNITEL sobre as constantes falhas no serviço das comunicações que os utentes têm verificado sobretudo nos telemóveis. A operadora diz estar ciente das falhas, e esclarece que as mesmas decorrem da falta do aumento da capacidade na rede.
O administrador da UNITEL, Amílcar Safeca, disse, em declarações a Televisão Pública de Angola (TPA), que operadora trabalha desde outubro do ano passado na recuperação do aumento da capacidade da rede com as instalações de equipamentos, as conhecidas antenas.
Segundo este responsável, esta primeira vaga de instalações de antenas decorreu de outubro de 2022 a maio deste ano, o que permitiu recuperar uma parte dos serviços.
O administrador entende não ser suficiente para cobrirem todas as necessidades que a UNITEL tem.
Conforme este administrador da UNITEL, os problemas começaram em abril e maio de 2022, mas ficaram ultrapassados em outubro daquele ano.
“Tivemos uma fase de estabilidade até abril deste ano e voltamos a ter perturbações, essencialmente no mês de agosto último”, contou.
Segundo Amílcar Safeca, o que preocupa agora a UNITEL e os clientes são as chamadas perturbações nos telemóveis.
“Às vezes as chamadas perdem-se ou surgem ruídos na linha. Por vezes a chamada não se estabelece mesmo”, explicou, assegurando que o problema está a ser solucionado.
Quanto aos equipamentos para o aumento da capacidade da rede, numa segunda fase, o administrador da UNITEL disse que começam a ser instalados este mês e vai estender-se até ao próximo mês de dezembro.
Amílcar Safeca disse que nos últimos quatro anos, a UNITEL investiu para o melhoramento das comunicações da rede, cerca de 800 milhões de dólares.