Hoje em dia, a informação existente nas instituições é um dos seus maiores activos, pois existem dados ou informações que só dizem respeito a instituição e não devem estar ao alcance de pessoas externas que podem fazer mau uso ao apropriarem-se delas.
Nos últimos anos algumas instituições públicas do nosso país mostraram-se vulneráveis a ataques cibernéticos, dentre elas temos os casos mais recentes que aconteceu com a Sonangol, Imprensa Nacional, e o ITEL(Instituto de Telecomunicações).
O mais novo caso…
O Ministério das Finanças comunicou recentemente, segundo o Jornal de Angola, que a plataforma tecnológica de apoio às suas actividades com acesso aos emails e pastas partilhadas foi alvo de um ataque cibernético na passada quinta-feira, 17 de Fevereiro, com origem e motivações não identificadas.
Os outros serviços foram afectados?
Felizmente não, os sistemas de arrecadação de receitas (SIGT, ASYCUDA, Portal de Serviços, Portal do Munícipe, Portal do Contribuinte e Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado – SIGFE) bem como os portais institucionais encontram-se em pleno funcionamento.
Os serviços de processamento de salário e o de arrecadação de receitas do Estado são dos muitos que não foram afectados pelo ataque cibernético, de origem desconhecida.
O Serviço de Tecnologias de Informação e Comunicação das Finanças Públicas – SETIC está a identificar o alcance da perturbação e os potenciais constrangimentos causados nos postos de trabalho e organismos tutelados, principalmente o programa de desmaterialização da correspondência interna e externa. As equipas do SETIC estão desde então ininterruptamente engajadas na solução e normalização do sistema de e-mails e da pasta de documentos partilhados, mitigando assim os impactos de tal situação na produtividade dos funcionários das Finanças Públicas.