Essa iniciativa surge em virtude de muitos professores serem impedidos de continuar os seus estudos, devido a dificuldade de se deslocarem das suas zonas de actuação, ou seja de trabalho. Essa informação foi avançada, nesta segunda-feira, em Luanda, pelo chefe de departamento de formação contínua e a distância do Instituto Nacional de Formação de Quadros (INFQ) do MED, Chocolate Brás.
De acordo com o responsável, a intenção é garantir que com esse processo de educação a distância itinerante os professores, sem deixar os seus espaços de trabalho, consigam dar continuidade a sua formação nos diferentes níveis de graduação ou pós-graduação, uma vez ser necessário garantir que enquanto trabalha consiga ter a formação, e que os resultados se reflictam na sua prática pedagógica.
No seu entender, a dimensão territorial relevante e a diversidade cultural e antropológica exige o repensar da formação do professor, entendendo-se ser pela qualidade que se vai garantir uma sociedade mais saudável e um processo de educação que seja capaz de formar o homem nas suas diferentes dimensões.
Quanto a acreditação da formação dos estudos a distância em curso, avançou, que a direcção nacional de avaliação e acreditação do Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudos (INAGBE) junto dos diferentes actores irão discutir esse processo.