A Microsoft anunciou ontem(03) que vai ajudar 10.000 startups africanas nos próximos cinco anos através de uma série de programas, incluindo colaborações com aceleradores e incubadoras em todo o continente.
A empresa que está actualmente em mais de 60 países, anunciou também a sua intenção de colaborar com os capitalistas de risco de África, de modo a aumentar o acesso ao capital para os empresários africanos, libertando 500 milhões de dólares em investimentos “potenciais”. No comunicado a Microsoft informa que já estabeleceu uma parceria com a Banque Misr, a Global Venture Capital e a Get Funded Capital.
Os projetos serão implementados pelo Africa Transformation Office (ATO), que foi recentemente criado, e onde a envolver-se com organizações governamentais e privadas, a ATO apoia as ambições estratégicas da Microsoft em África.
Os objetivos da empresa na formação destas parcerias com investidores de capital de risco, de acordo com as startups do Microsoft Africa Transformation Office, lideradas por Gerald Maithya, é expandir a rede de potenciais parcerias entre a Microsoft, investidores de capital de risco e inovadores, impulsionando assim o financiamento disponibilizado a startups qualificadas do nosso continente.
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A Microsoft revelou ainda que vai formar colaborações com aceleradores e incubadoras como Grindstone, Greenhouse, FlapMax e Seedstars, a fim de dar aos mercados, conhecimentos técnicos e oportunidades financeiras. As startups africanas terão acesso ao global Founders Hub da Microsoft, um centro de self-service que fornece às empresas uma gama de serviços e mentores.
Para Wael Elkabbany, diretor-geral do Microsoft Africa Transformation Office, diz que África tem um enorme potencial para se tornar uma potência crescente de inovação digital no ecossistema de startups globais, e onde o objetivo da empresa é testemunhar uma avalanche de invenções locais que beneficiarão não só a economia digital de África, mas também o resto do mundo.
Com esse financiamento, A Microsoft junta-se assim a uma crescente lista de grandes empresas, como a Google, Huawei, Oracle, Bayer Foundation e outras que estão a lançar projetos direcionados para startups africanas.