A Microsoft anunciou o encerramento do Internet Explorer, navegador líder de mercado entre o fim dos anos 1990 até a primeira década do milênio. Os serviços online como o Office 365, o OneDrive ou o Outlook, entre outros, deixam de suportar a última versão do browser.
Em nota divulgada, a companhia recomenda que os clientes façam a transição para o Microsoft Edge, navegador alternativo ao Internet Explorer lançado em 2015 pela empresa. “Nós estamos comprometidos a ajudar essa transição a ser a mais tranquila possível”, diz o comunicado. “Nossos clientes usam o IE desde 2013, um tempo no qual o ambiente online era bem menos sofisticado do que os que vivemos agora. Desde então, novos navegadores – como o Microsoft Edge – têm oferecido experiências melhores e mais inovadoras.”
O processo de fim do Internet Explorer já começou há algum tempo e este é mais um passo nessa caminhada – recentemente, o icónico navegador celebrou 25 anos de existência. Apesar da própria Microsoft deixar de suportar o Internet Explorer 11, naquela que é uma mensagem clara quanto ao futuro do navegador, a empresa sublinha que o browser vai continuar a receber “actualizações de segurança” e “apoio técnico” durante os ciclos de vida dos sistemas operativos nos quais está incluído – Windows 8.1 e Windows 10.
Na prática, isso significa que o suporte do Internet Explorer 11 só vai acabar quando estas versões do Windows deixarem de receber actualizações: Windows 10, Windows 8.1 Update, Windows Server 2012, Windows Server 2012 R2, Windows Server 2016 e posteriores.
Segundo dados de julho da consultoria NetMarket Share, o Internet Explorer é o quarto navegador mais usado globalmente em computadores desktops e notebooks, com 4,23% do total. O Chrome, navegador do Google, é o líder com 71,11% do total, seguido pelo Microsoft Edge, com 8,09%. Nos anos 2000, o Internet Explorer chegou a estar presente em 90% dos computadores.