O streaming de música consumiu a maior parte do mercado nesta década, pelo menos com base nos dados dos Estados Unidos da América e mais usuários estão dispostos a pagar pelo serviço, conforme mostra estatísticas da Associação Americana da Indústria de Gravação.
São aproximadamente 1,5 milhão de assinaturas o número saltou para 61 milhões em apenas dez anos. O streaming comeu a fatia não só da venda física, que ainda era a maior parte com 52% em 2010, mas também o download digital de músicas, que representava 38% no início da década e encolheu para 9% também actualmente.
Em 2010, segundo os dados apenas 35% dos norte-americanos tinha um smartphone, enquanto hoje em dia este número saltou para 81%. Enquanto isso, o Spotify surgiu em 2011, seguido do Apple Music em 2014 e, agora, há diversas opções de streaming de músicas, incluindo o YouTube Music e o Amazon Prime Music.
Over the course of the decade, streaming has surpassed both digital downloads and physical products 🎼 , now accounting for 80% of the market. #RIAAMusicData pic.twitter.com/q04FeQBT5a
— RIAA (@RIAA) December 30, 2019
Em contrapartida, a mídia física e os downloads digitais atualmente representam, cada um, 9% do mercado americano, de acordo com as estatísticas. Além disso, é provável que o número de opções de streaming de música se diversifique à medida que mais empresas adotem uma estratégia de oferta de pacotes de serviços.
Algumas empresas que lançaram os serviços de streaming de conteúdo no ano passado ou que irão lançar alguma solução em 2020 terão que descobrir como segurar os assinantes quando eles inevitavelmente aumentarem os seus preços e, em alguns casos, esses pacotes podem fazer parte da estratégia, avança Associação Americana da Indústria de Gravação.