Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, na quinta-feira (04), disse na sua conta pessoal que ainda tem muito trabalho a ser feito na sua rede social, especialmente no que diz respeito a protecção da comunidade contra assédios e discursos de ódio, com objectivo de trazer à plataforma um ambiente mais significativo e relevante para os usuários.
Com as recentes ferramentas de protecção implementadas, o Facebook cada vez mais demonstra que é necessário abraçar uma nova atitude sistêmica, e ninguém melhor do que Zuckerberg para assumir a empreitada, a fim de elevar a qualidade da plataforma e assumi-la de vez como distribuidora central de informações.
O desafio do CEO e fundador do Facebook para 2018 é diferente. É tudo menos pessoal – é trabalho. “O mundo está ansioso e dividido, e o Facebook tem muito trabalho pela frente, seja na protecção da nossa comunidade contra abusos e ódio, na defesa contra a interferência de Estados-nação ou a assegurar que o tempo gasto no Facebook seja um tempo bem aproveitado”, escreveu no seu perfil.
Para o seu novo desafio pessoal, o criador do Facebook ainda pretende reunir grupos de especialistas de história, civismo, filosofia política, mídia, governo e tecnologia, para que lhe ajudem a entender melhor estes tópicos e assim, decidir quais providências tomar em sua abordagem.
Numa segunda parte da sua publicação no seu Facebook pessoal, Mark Zuckerberg abordou uma questão que tem marcado a actualidade tecnológica, fruto da maior exigência dos internautas relativamente ao controlo dos seus dados e à popularidade da tecnologia blockchain – a descentralização da internet.
“Muitos de nós aderimos à tecnologia porque acreditamos que pode ser uma força descentralizadora que coloca mais poder nas mãos das pessoas”, escreveu Zuckerberg, lembrando que as primeiras quatro palavras da missão da empresa incluíam “dar poder às pessoas”.
Muito Bom, a questão da privacidade ainda é um dos fenómenos em destaques.