Mais de 160 mil pessoas foram alvos de violação ou invasão de privacidade, segundo o relatório “Cibersegurança e Serviços Digitais – I Trimestre 2021”, do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O estudo mostrou que apenas 22% das vítimas desta invasão de privacidade formalizaram uma queixa à empresa prestadora de serviço e à polícia, sendo que o resto manteve-se em silêncio e não apresentou nenhuma denúncia.
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A investigação do INE salienta que a faixa etária entre 25 e 34 anos foi o grupo mais visado entre os criminosos, com cerca de 10 mil casos, ao passo que o grupo menos afetado foi o de 65 ou mais anos, que tiveram apenas 3.290 queixas.
De informar que o respetivo relatório não apresenta os casos por províncias, mas realça que a Luanda é a local com o maior número de reclamações, sendo que mais de 100 mil cidadãos alegaram que foram vítimas de privacidade de dados nas plataformas digitais.