O LinkedIn continua a ser a marca mais utilizada em tentativas de phishing, revela o estudo “Brand Phishing Report” referente ao segundo trimestre de 2022, elaborado pela Check Point Research, fornecedor de soluções de cibersegurança a nível global.
Os dados demonstram que, embora a sua quota tenha diminuído ligeiramente – de 52% no primeiro trimestre para 45% de todas as tentativas de phishing no segundo trimestre –, esta é ainda uma tendência preocupante que realça os riscos que os utilizadores das redes sociais enfrentam actualmente.
As campanhas de phishing baseadas no LinkedIn imitam o estilo de comunicação da plataforma com e-mails maliciosos utilizando assuntos como: “Apareceu em 8 pesquisas esta semana”, “Tem uma nova mensagem” ou “Gostaria de fazer negócios consigo através do LinkedIn”.
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O aumento mais marcante entre as tecnológicas cujo nome foi explorado para phishing foi o da Microsoft que, no último trimestre, constou em 13% de todas as tentativas de brand phishing, mais do dobro do registado no trimestre anterior, empurrando a DHL para terceiro lugar, com 12%.
No top 10 constam ainda a Amazon (9%), Apple (3%), adidas (2%), Google (1%), Netflix (1%), Adobe (1%) e HSBC (1%).
«Os e-mails de phishing são uma ferramenta proeminente no arsenal de todos os hackers, uma vez que são rápidos de implementar e podem atingir milhões de utilizadores a um custo relativamente baixo. Estes ataques dão aos cibercriminosos a oportunidade de aproveitar a reputação de marcas de confiança para dar aos utilizadores uma falsa sensação de segurança que pode ser explorada para roubar informação pessoal ou comercial para obter ganhos financeiros», realça, em comunicado, Omer Dembinsky, Data Research Group manager da Check Point Software.