Recentemente o Grupo de Hackers denominado “Anonymous” conhecido mundialmente informou que atacou sites do Governo Angolano, deixando-os inacessíveis por um algum tempo. Segundo a publicação oficial do grupo, essa invasão aos sites Angolanos veio para exigir a libertação imediata dos presos políticos (o caso 15+2) e clamando liberdade de expressão e mais igualdade no país.
Mas devemos ter em conta que as invasões que o grupo Anonymous têm efectuado ao mundo inteiro oferecem algumas boas lições à TI corporativa, visto que a as excelentes ligações e o poder público que a Internet permitiu, facilita muitas situações actualmente, mas os próprios elementos que criam esse poder têm dificuldades em controlá-lo.
Mas Afinal de conta qual é a lição que os Departamentos de TI de Angola devem tirar do Grupo Anonymous?
A força dos Anonymous tem sido o seu sucesso no recrutamento de um grande número de programadores em todo o mundo. Um atributo que muitos desses programadores partilham é que provavelmente fez do Anonymous um interesse para eles inicialmente. Normalmente nesses tipo de grupos existem especialistas de tudo um pouco, o que causa a excelência nos seus trabalhos.
Hoje em dia acredita-se que nos departamentos de TI das empresas Angolanas nem sempre encontra-se pessoal capacitado, o ideal seria ter pelo menos um especialista em cada área chave de TI na qual o departamento encontra mais desafios, desde a Programadores, Helpdesk, Web Manager e o mais essencial: um Técnico de Segurança de Rede (não importa o quão pequena seja a empresa).
Desde o momento que temos uma pagina Web no ar, um servidor no qual são arquivadas informações, deve-se ter muita precaução quanto à segurança, e no meu ponto de vista os sites do Governo Angolano não são muito seguros e não há muito pessoal capacitado para enfrentar um Grupo da dimensão dos Anonymous.
Portando deveremos apostar mais nos recursos humanos e especializa-los nas diversas áreas, especialmente aos que já trabalham na gestão dos sites Angolanos, porque antes do ataque sucedido não éramos considerados vulneráveis. Mas agora foi demonstrada a nossa fraqueza.
Pelo menos esse foi um dos ataques que alertou sobre a vulnerabilidade dos sites Angolanos, e o país deverá evidenciar mais esforços para que situações do género não voltem a suceder…
O prevenido vale por dois.