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Lenovo vai pagar US$ 3,5 milhões por ter instalado malwares nos notebooks

A Lenovo chegou a um acordo com o governo dos Estados Unidos para pagar US$ 3,5 milhões em compensações por um escândalo em que foi acusada de instalar malwares que espionavam usuários para fins de publicidade.

O malwares além de rastrear o histórico de buscas de navegação na web para descobrir quais anúncios enviar na tela do usuário, criavam uma brecha de segurança, em que criminosos conseguiam obter todas informações pessoais do usuário.

 Além do pagamento, a Lenovo concordou com uma série de regras que modificarão suas práticas no mercado.

A Lenovo disse que não tinha conhecimento de terceiros que utilizassem o aplicativo para fins ilegais. Assim como na época, a empresa disse que discorda das alegações, mas, agora, está “contente em resolver esse caso após dois anos“.

Em comunicado oficial, a Lenovo disse que já adoptava muitas dessas práticas antes mesmo da polêmica com o VisualDiscovery. Após a descoberta do malware, a empresa disse ter limitado o número de aplicativos que instala nas máquinas que chegam ao mercado, além de ter adotado medidas para garantir a segurança e privacidade de seus clientes.

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