Menos Fios

Kubinga revela dados da sua facturação após estado de emergência

Emerson Paim, CEO da Kubinga

Para muitos quando se fala em mobilidade em Angola, ainda existe alguns pontos de interrogação a ser feito, mas para quem já conhece esse mercado, sabe que existem plataformas como a Kubinga a operar no mercado nacional.

Já a operar a mais de 2 anos, a empresa já venceu concursos como o Seedstars Luanda 2018, Unitel Apps 2019, e participou no Web Summit 2019.  A fase que nós encontramos de certeza que não está a ser das melhores para as empresa que trabalham neste sector da mobilidade, exemplo vivo são as companhias internacionais como a Uber, Bolt, Free Now (Kapten) que acabaram por perder muito dinheiro por culpa do COVID-19.

Não foram só internacionais que tiveram percas nessa fase, a empresa Kubinga, detentora da plataforma com o mesmo nome e conhecida como a ‘uber angolana’, contabilizou quebras de 71% nas solicitações diárias, recuando de 800 para 230 registos ao longo do estado de emergência (Março e Abril).

Segundo Emerson Paim, CEO da empresa, foi proporcional à redução das receitas, que quebraram 70% para os cerca de 24 milhões de kwanzas por mês. O mesmo nota, entretanto, uma “recuperação satisfatória”, com o fim do estado de emergência, estando a facturação mensal agora posicionada nos 60 milhões de kwanzas. “Aproveitámos o mês de Abril para actualizar a aplicação, que, além de transportar pessoas, passa a fazer entregas de produtos, ter lojas virtuais e permitir a actualização da carteira digital. Nestes últimos meses, temos estado a recuperar bastante”, reconhece.

Do valor facturado, cerca de 75% é destinado aos mais de 399 proprietários de viaturas inscritas, somente em Luanda, enquanto os restantes 25% revertidos à plataforma. A plataforma espera que o número de inscritos aumente, nos próximos dias, com a implementação do serviço de ‘táxi num clique’ na cidade do Lubango, na Huíla, meta atrasada pela pandemia. Benguela será o destino seguinte.

Exit mobile version