Os jovens angolanos devem evitar a exposição de nudez nas redes sociais, principalmente da franja feminina, visto que isso pode aliciar fenómenos de sequestros e tráficos de seres humanos, segundo o sociólogo André Celestino.
O acadêmico que falava em entrevista a ANGOP, no âmbito do dia mundial das redes sociais celebrado na última sexta-feira (30), desincentivou a propagação da imoralidade nas redes sociais, que só proporciona desvios na convivência social.
No seu discurso, o especialista falou sobre a necessidade dos usuários das redes sociais prestarem mais atenção aos falsos perfis de pessoas com protagonismo social, criados nestas ferramentas tecnológicas, com o objetivo da promoção de burlas, por via de promessas de empregos.
Ainda nesta senda, o engenheiro informático, João Vasconcelos, aconselha os cidadãos a utilizar as redes sociais na partilha de conhecimentos para a autoprofissionalização, bem como a promoção de negócios.
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Defendeu também a criação de ferramentas para regulamentação do uso das redes sociais, para o combate dos fenómenos de “fake news”, burlas e relacionamento desmedido que afetam um grupo de pessoas vulneráveis.
Já o jurista Agostinho Machado apelou às pessoas a manter-se vigilantes na exposição de imagens e conteúdos “nocivos” que afetam a vida privada das pessoas, sob pena de incorrer no cometimento de crimes contra honra, injúria e calúnia, puníveis na legislação angolana.
“A publicação de imagens de pessoas sem o seu consentimento pode constituir-se um crime contra a dignidade da pessoa humana”, lembrou.
Lamentou pelo facto destes crimes serem recorrentes na sociedade angolana, desincentivando tais práticas.