O presidente dos EUA, Joe Biden, fez da tecnologia e dos ataques cibernéticos os alvos principais da sua estratégia de segurança temporária. O governo do Biden também considera a China a nação mais ameaçadora dos Estados Unidos.Para a tecnologia, novos padrões e valores devem ser desenvolvidos internacionalmente. Ao mesmo tempo, também serão tomadas medidas contra ataques cibernéticos destrutivos. A estratégia de segurança provisória recentemente publicada pelo governo dos Estados Unidos indica como os Estados Unidos desejam principalmente enfrentar as ameaças tecnológicas. O presidente Biden quer trabalhar com todos os aliados, incluindo os países membros da OTAN, para enfrentar todas as ameaças.
Novos padrões e Valores
- No campo da tecnologia, atenção especial será dada a uma melhor regulamentação internacional de novas soluções e aplicações tecnológicas, como computação quântica e Inteligência Artificial. Para tanto, os americanos terão que desenvolver novas legislações e normas em um contexto internacional. Isso protege essa tecnologia contra abusos e ações maliciosas. Especialmente porque essas regulamentações podem evitar que a concorrência nessas áreas de tecnologia levem a conflitos entre os países. Os Estados Unidos, portanto, desejam desenvolver novos padrões e valores para assuntos cibernéticos em um contexto internacional, de acordo com a estratégia publicada.
Ataques Cibernéticos
- Além de novos padrões e valores, a estratégia temporária deixa muito espaço para uma ação mais directa. Especialmente quando se trata de ataques cibernéticos patrocinados pelo estado por hackers. Os Estados Unidos se reservam o direito de responder rápida e proporcionalmente a qualquer ataque cibernético malicioso destrutivo, subversivo e desestabilizador, bem como a outros tipos de ataque.
Os americanos esperam principalmente ter que agir contra a China. De acordo com a estratégia, a China é o único país capaz de combinar diferentes capacidades num poderoso remédio contra a ordem jurídica internacional. As capacidades que a China pode combinar para isso são força económica, militar, diplomática e técnica.
Ao nomear a China como a mais importante – seja tecnológica ou não – ameaça externa à segurança dos Estados Unidos, o presidente Biden não se desvia da política do seu antecessor, Donald Trump.