Com o objetivo de explicar e partilhar experiências sobre certos fenómenos da inteligência artificial, decorreu na última semana uma conferência internacional sobre Ecologia da Inteligência Artificial (IA), promovido pelo Instituto Superior Politécnico Católico de Benguela (ISPOCAB).
O evento reuniu investigadores e estudantes que debateram os variados comportamentos que atuam na reprodução de padrões de comportamentos semelhantes a humanos, através de dispositivos e programas de computador.
Para Isaac Sassoma, um dos organizadores da conferência, isto “possibilita também instalar um processo sobre línguas e culturas, obtendo uma consciência sócio-crítica de etno-linguistica das realidades africanas por meio da pesquisa e investigação científica“.
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Um dos principais convidados foi professor Michele Kettemaier, perito contemporâneo em IA, que teceu algumas considerações sobre o tema.
Já o diretor do ISPOCAB, padre Adriano Ukwaychali, frisou que na IA se tem visto que a linguagem algorítmica precisa de ser controlada.
“Há uma evolução no processo humano que, praticamente, se não se colocarem balizas, provavelmente o ser humano poderá ser ultrapassada por aquilo que ele próprio criou“, afirmou.
Por fim, o Zeferino Capoco, vice-presidente para a área científica, disse que o ISPOCAB já tem uma tradição em promover o cultivo da ciência, investigação e debate académico.