As autoridades do irão encontram-se a limitar consideravelmente o acesso à Internet, sobretudo a plataformas de comunicação como o Instagram e WhatsApp, no seguimento de protestos derivados da morte de uma cidadã sobre as autoridades locais.
Os protestos começaram no final da semana passada, quando a jovem Mahsa Amini, de 22 anos, faleceu depois de ter sido agredida pelas autoridades a 16 de Setembro. Esta jovem terá sido detida por não seguir o rígido código de vestuário para as mulheres.
O incidente causou a revolta da população, que tem vindo a realizar ondas de protesto contra o caso, sobretudo por parte de mulheres que consideram as leis desatualizadas e rígidas de vestuário. De acordo com o portal NetBlocks, o governo do irão tem vindo a bloquear fortemente a Internet no país depois dos protestos terem sido iniciados.
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Plataformas como o WhatsApp, Instagram e Facebook encontram-se a ser gradualmente bloqueadas, no que muitos consideram ser um dos maiores bloqueios desde 2019, quando as autoridades bloquearam praticamente toda a internet local no seguimento de protestos contra os preços dos combustíveis.
Em parte, os bloqueios encontram-se a ser aplicados como forma de limitar a distribuição de conteúdos para o mundo sobre o que se encontra a acontecer no país, limitando também a visibilidade do mesmo – algo que é bastante comum neste género de situações.