Os especialistas do sector das telecomunicações em Angola defenderam durante o painel de debate na Conferência sobre Transformação Digital realizada pelo portal Economia & Mercado, que é necessário um reforço nos investimentos nas comunicações para que haja uma aceleração na digitalização.
Um maior acesso às comunicações, através da Internet, em África, na ordem de 10%, pode gerar um crescimento de mais de 2% no PIB do continente, ao ano.
De acordo com Crisóstomo Mbundu, em Angola, onde os níveis de desemprego rondam os 32%, a maioria dos jovens, a afectar é relevante para novos negócios e a educação como uma que, nos anos passados, tem economia bastante devido à dependência do petróleo. O fomento da economia digital pode não só contribuir para o crescimento económico, mas também para construir novos empregos, dos serviços digitais, melhorar os serviços, aumentar a transparência, como apenas contribuir para o crescimento económico, como defender o programa AceleraNet da Angola Cabos.
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“O mundo cada vez mais digital econectado, sendo que a hiperconferência Covid-19 acelerou a economia digital e não haverá mais recuo”. Assim, entende-se que se impõe a necessidade de mais investimentos em infra-estruturas de telecomunicações, de modo a abrir espaço para que o digital contribua mais para uma economia real, defendeu Mbundu.
Os participantes do painel de debate concordam também que os investimentos nestes sectores são caros e, por isso, os preços são caros pelos operadores em Angola. Apesar deste dilema, alertaram que “o é o investimento, seja público ou privado”, tendo recomendado, igualmente, a dos preços da internet e, por via disso, beneficiários alguns, principalmente nas demais províncias, pois quase 90% revisão dos serviços estão centralizados em Luanda.
Angola, com 68 operadores de internet e taxa de penetração de cerca de 26%, está na cauda, mas não adormecida. E segundo os dados do INACOM, Angola atingiu, até ao III trimestre de 2021, um total 7,2 milhões de subscritores de internet.