A INTERPOL, a AFRIPOL e a Kaspersky estão a reivindicar o sucesso de uma operação recente – Serengeti – contra cibercriminosos. A Kaspersky associou-se recentemente a agências de aplicação da lei, à INTERPOL e à AFRIPOL num esforço conjunto para combater o cibercrime em África.
Esta operação específica surge na sequência de um recente acordo quinquenal que a Kasperksy assinou com a AFRIPOL para reforçar ainda mais o seu papel na criação de um clima mais seguro para o ciberespaço no continente. Durante a operação Serengeti, realizada de 2 de setembro a 31 de outubro, foram detidos mais de 1 000 indivíduos.
Os suspeitos estavam ligados a vários crimes informáticos, incluindo ransomware, comprometimento de correio electrónico empresarial, extorsão e burlas em linha, que resultaram em quase 193 milhões de dólares em perdas financeiras em todo o mundo. De acordo com o Relatório de Avaliação das Ameaças Cibernéticas em África 2024 da INTERPOL, estes crimes informáticos são ameaças proeminentes.
A Kaspersky afirmou que contribuiu para a operação através da partilha de informações sobre agentes de ameaças, dados sobre ataques e malware dirigidos à região, bem como indicadores actualizados de comprometimento de infra-estruturas maliciosas em toda a África.
“A Operação Serengeti mostra o que podemos conseguir trabalhando em conjunto, e estas detenções, só por si, pouparão inúmeras potenciais vítimas futuras a um verdadeiro sofrimento pessoal e financeiro,” Valdecy Urquiza, secretário-geral da INTERPOL.
“Através do Serengeti, a AFRIPOL reforçou significativamente o apoio à aplicação da lei nos Estados-Membros da União Africana. Facilitámos detenções importantes e aprofundámos os conhecimentos sobre as tendências da cibercriminalidade. O nosso enfoque inclui agora ameaças emergentes, como o malware baseado em IA e técnicas de ataque avançadas,” Jalel Chelba, director executivo interino da AFRIPOL.