Está cada vez mais próximo o dia para termos finalmente o satélite com a marca de Angola totalmente operacional.
Depois de serem garantidas as condições técnicas em Angola, com o centro de controlo e missão, localizado na Funda e mais 60 engenheiros em formação na Rússia, para gerir o referido centro, a agora o Programa Espacial Nacional vira o seu foco para a parte comercial.
Como será rentabilizado o Angosat?
A resposta começou a ser dada com o projecto de Despacho Presidencial que autoriza a constituição da sociedade comercial Infrasat – Telecomunicações que foi ontem analisado na reunião das Comissões Económica e para a Economia Real do Conselho de Ministros e resulta da reestruturação da Angola Telecom.
De recordar que a Infrasat é uma Unidade de Negócios da Angola Telecom, criada em 2008 para operar no segmento das comunicações via satélite. Com essa “separação” da Infrasat da Angola Telecom, é dado mais um passo para alterar o modo de operação da empresa pública de telecomunicações, a Angola Telecom.
José Carvalho da Rocha garantiu que o satélite, que está agora em fase de testes na Rússia, vai ser colocado em órbita ainda este ano.
O Ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, garante que o AngoSat está agora em fase de testes na Rússia e será colocado em órbita ainda este ano.
Com a atribuição dessa responsabilidade, a Infrasat terá agora que garantir que durante os 15 anos que o satélite esteja em órbita, seja rentável para os cofres do estado e ainda assim tenha preços competitivos, que garantam que as empresas Angolanas (e não só) prefiram utilizar os serviços da Infrasat, do que outro provedor internacional.
O Angosat deve abranger todo o continente africano e parte da Europa e operará nas bandas “C” e “KU”.