Índia quer introduzir em Angola tecnologias na Saúde e Educação

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As empresas indianas do sector de telecomunicações e tecnologias de informação querem investir no mercado angolano, principalmente no sector das tecnologias viradas à saúde e educação, de acordo com a Embaixadora da Índia em Angola, Pratibha Parkar.

A diplomata discursava no evento denominado “Promovendo Negócios no Novo Normal do Sector das telecomunicações, Electrónica e TI”, uma vídeo-conferência que foi realizada com o plano de entender e de compreender o presente cenário das telecomunicações e TI em Angola na era pós Covid-19, bem como promover uma interação comercial entre empresários angolanos e indianos e explorar várias oportunidades de negócios para ambos os lados, em um ambiente económico predominante.

Segundo Pratibha Parkar, real objectivo desse evento foi ainda juntar as empresas dos dois países e, cada lado, obter benefícios mútuos, tendo em conta o grande potencial que a Índia tem no domínio das telecomunicações e que, acredita, pode ser muito útil para Angola.

Por outro lado, o director das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Matias Borges, também presente no evento, disse que o momento é de capital importância, porque a iniciativa vai unir empresas indianas com experiência e grande capacidade e as empresas angolanas emergentes e não só, que estão a dar passos significativos nesse mercado.

Para Angola, as vantagens são múltiplas, por estar numa fase de garantir cobertura nacional, com grande oportunidade dos operadores firmarem parcerias, para a aquisição de equipamentos de ponta e para proporcionarem serviços às zonas mais recônditas do país.

A Índia vai, com esta conferência, conhecer melhor o mercado nacional, as necessidades e potencialidades. Para os angolanos é uma oportunidade de firmar parcerias e empreender, tendo como fornecedores de equipamentos e de conhecimento as empresas indianas”, disse.

Ainda nessa senda, as empresas vão se potenciar mais em termos de infra-estrutura e meios técnicos e tecnológicos, para dar resposta aos 15 milhões de utentes de telemóveis e os mais de sete milhões de utilizadores de internet no país.

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