Em 2018 vários utilizadores das redes móveis nacional depararam-se com uma situação preocupante, registaram chamadas a partir de números internacionais “suspeitos”, o que acabou por ser definido como um ataque de hackers. As chamadas consecutivas, sem dar a chance de o usuário atender, eram todas de números internacionais desconhecidos.
Praticamente dois anos depois, desde ontem, 20 de Junho de 2020, clientes do serviço de voz da UNITEL e MOVICEL têm sido alvo de chamadas de números considerados de risco dos seguintes países: Zimbabué; Serra Leoa; Guiné-Conacri; Burundi; Mali, Libéria; Congo; Somália; Montenegro; Sérvia; Tajiquistão; Letónia; Lituânia; Macedónia; Seychelles; Cuba e Vanuatu.
O ataque também conhecido como “toque e foge”, é uma fraude económica, que visa essencialmente atrair os utilizadores a retornar a chamada de telefone, com o objectivo de arrecadar receitas pelas chamadas internacionais. Trata-se de um fenómeno que afecta a indústria, essencialmente, de telefonia móvel em vários Países. Portanto o INACOM tranquiliza os utilizadores das redes móveis que não há o risco de roubo de informações ou dados pessoais, apelando a todos a não atender, nem retornar chamadas internacionais para números desconhecidos.
“Não retorne a essas ligações”
Segundo ainda uma nota de imprensa relativamente a situação, a UNITEL garante que tem em funcionamento um sistema de segurança para prevenir a ocorrência de uma fraude denominada, pela indústria de telecomunicações móveis, como Wangiri – Single Ring Solicitation (Solicitação de Chamada ou Toca e Foge).