INAC vai criar base de dados das crianças que crescem nos centros de acolhimento

1239

O Instituto Nacional da Criança (INAC) vai implementar uma base de dados, a partir do próximo ano, que englobará um projeto de perfil de saída de todas as crianças, adolescentes e jovens que crescem nos centros de acolhimento em todo o país, para permitir a sua reintegração eficaz na sociedade.

A informação foi revelada pelo Diretor-Geral do INAC, Paulo Kalesi, na cidade de Menongue, no Cuando Cubango, falando no final de uma visita ao centro de acolhimento Mbêmbua, onde procedeu à entrega de bens alimentares e material de higiene.

Paulo Kalesi informou que está em curso um processo de auscultação dos responsáveis e das crianças dos centros de acolhimento em Luanda e posteriormente, nas restantes províncias do país, para a recolha de subsídios, antes da implementação do projeto tecnológico inovador.

MAIS: INAC lança plataforma digital que da, a conhecer os serviços em prol da criança no país

Referiu que a base de dados, projeto do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, por intermédio do INAC, vai definir a saída de todas as crianças, adolescentes e jovens dos centros de acolhimento, com a criação de uma bolsa, através da formação académica e profissional, para serem imediatamente absorvidos pelas empresas públicas e privadas, no sentido de se sustentarem a si mesmos e as suas futuras famílias.

Demos, início à negociação com as empresas públicas e privadas, que poderão absorver estes adolescentes e jovens, no sentido de garantir o primeiro emprego a esta franja da sociedade, tão logo saiam dos lares para crianças desfavorecidas, de modo que todo o esforço envidado pelos centros de acolhimento não tenha sido em vão, proporcionando a formação académica e profissional, emprego e habitação condigna, através dos projetos sociais”, frisou.

Paulo Kalesi apontou como principais benefícios do projeto evitar que os adolescentes e jovens voltem às ruas após atingirem a fase adulta e procurarem empregos por si, que tenham uma moradia, tão logo saiam dos referidos lares, assim como, evitar que os centros de acolhimento invistam os poucos recursos financeiros que têm para o arrendamento de residências para albergar estes meninos que foram criados ali.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui