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Impacto do COVID-19 no sector das TIC’S em Angola

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Com certeza esta pandemia trouxe consigo novos hábitos e terminologias nas quais não faziam com uma certa frequência parte do vocabulário angolano tais como: Tele-trabalho, Webinar, Lives, Fake News, Cybersecurity entre outros que ficarão marcadas na geração que vivência esta Pandemia (COVID-19). O Mundo das TIC’s vivência um acelerar na busca das melhores soluções visto que pessoas gastam cada vez menos tempo ao ar livre permanecendo em suas casas beneficiando dos serviços que se assentam sobre as TIC´s.

Principais tendências tecnológicas 

Face a pandemia existem tendências tecnológicas na qual poderão influenciar a nível dos negócios e nas nossas vidas. Nos dias de hoje a competitividade no âmbito do mercado, empresas devem integrar as TIC´s com os seus estratagemas de negócios e mencionar as inovações nas quais podem influenciar. Segundo especialistas vários funcionários ganharam o gosto por trabalhar remotamente o que implicitamente incentivará a eclosão das Tecnologias que optimizam o trabalho remoto. De um modo geral descrevo as principais tendências a nível da TIC’s que medrara nomeadamente:

Dentro de Angola

No nosso País o uso das novas tecnologias já é uma realidade bem patente e utilizada no dia-a-dia. Segundo INACOM (Instituto nacional das Comunicações) dos quase 30 milhões de habitantes 15 milhões são assinantes de telefonia móvel, 7 milhões são utilizadores de Internet e outros 2 milhões subscritores de televisão por assinatura. Por esta estatística concluímos que nem toda população tem acesso a essas ferramentas, mas o que determina ser essência e que as mesmas sejam funcionais e úteis para o pacato cidadão na busca dos serviços, pois até a Índia que tem no seu quadro melhores técnicos do ramo o país tem na sua população um número avantajado de insipiência quanto ao assunto.

O gráfico abaixo mostra aproximadamente que desde o momento do confinamento devido ao estado de emergência, houve um aumento significativo do uso de Internet pois eventos como: Webinars, teletrabalho, lives, utilização de apps na wen serviram como indicadores para este paradigma.

Fonte: Pesquisa de Field realizada por Engenheiros das TIC’s através dos ISP’s.

Para vermos quão importante e estarmos alinhados e investir em tecnologias de informação o Governo de Angola no seu Plano Nacional de Desenvolvimento (PDN 2018-2022) inclui-o em quase todos Programas tais como:

Aplicações Móveis Angolanas

Os pontos acima concluídos poderão massificar a digitalização a propagar este sector com intuito de ajudar e colmatar buracos onde o governo necessita. Apesar de alguma minoria, já nos é hábito o uso de aplicações móveis angolanas que visam ajudar na busca da prestação de serviços sem sair de casa, passo a nomear as seguintes aplicações:

Appy Saúde: oferece informações sobre mais de 1.700 estabelecimentos de saúde de todo o país nomeadamente: Hospitais, clínicas e farmácias podendo os usuários encontrar e reservar medicamentos de farmácias próximas.

Multicaixa Express: aplicativo pertencente a EMIS onde usuários devem possuir cartões multicaixa associado ao numero de telefone pessoal podendo na aplicação fazer todo tipo de operação que faz fisicamente em um ATM.

Soba e-store: pioneiros do e-commerce em Angola permitem usuários comprar produtos de diversas categorias com uma expansão nas 18 províncias, na qual já foi presenteado com uma publicação no Jornal New York Times.

SSD: Aplicação que visa diminuir o distanciamento entre medico e pacientes onde estas duas entidades fazem o cadastro. Já no ar com mais de 20 médicos cadastrados em áreas distintas nomeadamente Clínica Geral, Medicina Interna, Neurocirurgia.

Tupuca: Aplicação líder no que tange ao serviço de Take Away entrega de refeições ao domicílio.

Inclusão digital

na sociedade de Informação, que se assenta na melhoria das condições de vida do cidadão com poucos recursos. A inclusão devera incluir:

Em Angola as empresas que partiram para digitalização, as Startups deverão redobrar os esforços para seus projetos sejam os mais abrangentes possíveis pois a população angolana ainda não e 50 % digital e necessita de inclusão.

Como reflexão podemos concluir que caso a digitalização em Angola tivesse um índice maior nas populações muitas das dificuldades que encontramos face a COVID-19 seriam mitigadas e processos estariam mais facilitados. Os reveses como aquisição de smartphones no seio da maioria da população de renda baixa tal como a imperícia no manuseio consciente e seguro das TIC’s contribuem para a pouca afluência das mesmas.

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